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Alunos do 9 ano da Escola Estadual Jornalista Ruy Mesquita, localizada na Brasilândia (zona norte de São Paulo), visitaram o Campus São Paulo em 09 de setembro.

Publicado: Quarta, 16 de Outubro de 2024, 17h36 | Última atualização em Quarta, 16 de Outubro de 2024, 17h38

IMG 9861A convite da equipe do Projeto de extensão “Territórios Negros e as Escolas: descobrindo o lado norte de São Paulo, Brasilândia” (Tenegres), com o apoio do projeto “Campus São Paulo de portas abertas” e entidades  estudantis, os estudantes do ensino Fundamental II participaram de diversas atividades e interações no campus das 9h às 14h30.

De acordo com a professora Giselly Barros, coordenadora do projeto, o Tenegres possui estudantes bolsistas e voluntários que evidenciam a voz, corpo e memória da comunidade da Escola Estadual Jornalista Ruy Mesquita. “Ele é realizado desde 2023 na escola, trabalhando a decolonialidade e a afrocentricidade como pilares formadores das atividades executadas. Em 2024, o objetivo do projeto é desenvolver um documentário sobre a história e desenvolvimento urbano da Brasilândia, a partir da memória negra e periférica da comunidade, difundindo narrativas contra-hegemônicas sobre a região, evidenciando corpo, voz e memória da comunidade negra e periférica”.

Sobre a visita no campus, Nicolly Cecília Camargo, de 14 anos, estudante do 9 ano, disse: “Eu gostei muito, achei que foi uma experiência única, e sou grata a vocês por darem a mim e aos meus colegas essa oportunidade de conhecer a IF por dentro. Vou fazer a minha inscrição hoje mesmo, mas ainda tenho que decidir o meu curso, e se tudo der certo ano que vem estarei aí”. Arthur Nogueira, de 15 anos, que também participou das atividades contou: “Sendo bem sincero, nunca fui muito interessado no instituto federal, sempre levei mais como uma opção a mais para tentar. Mas, com a visitação que tivemos, consegui mudar bastante meu olhar sobre a instituição e com certeza, agora é uma das minhas principais escolhas para tentar ingressar. Espero ter mais oportunidades de voltar antes que o ano acabe, principalmente pela sensação de acolhimento que tive.”

Para a docente Giselly, “foi emocionante ver os estudantes da Brasilândia no nosso território estudantil do campus, propagar a nossa instituição para crianças e adolescentes de uma região de maioria negra e periférica. Possibilitar a visita deles foi uma etapa importante do projeto Tenegres que foi cumprida. Que eles façam parte dos 50% ingressantes em 2025 de estudantes provenientes de escola pública, baixa renda, pretos, pardos e indígenas. Agradeço a direção e a todos os envolvidos nesta atividade”, finaliza.

 

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