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Câmpus São Paulo sedia palestra de vice-prefeita

Publicado: Quarta, 21 de Setembro de 2016, 12h48 | Última atualização em Terça, 30 de Janeiro de 2024, 19h04

A vice-prefeita e secretária municipal de Educação de São Paulo, Nádia Campeão, visitou o Câmpus São Paulo e ministrou uma palestra sobre os problemas na educação nesta segunda-feira, 12 de setembro. A rede municipal de ensino atende hoje a 980 mil estudantes. 

IMG 5268Nádia Campeão visitou as instalações do Câmpus São Paulo junto ao diretor-geral Luiz Claudio de Matos e destacou a recente inauguração do Câmpus Pirituba e do Centro de Referência em Educação Profissional e Tecnológica São Miguel Paulista, ambos na capital. “Espero que em dois anos essas duas unidades estejam com os cursos repletos de alunos como aqui”, disse Nádia, referindo-se ao Câmpus São Paulo. 

Ela explicou à plateia, formada majoritariamente por alunos de licenciaturas, o funcionamento da rede municipal de educação, responsável pelas escolas de educação infantil e de educação fundamental, correspondente a alunos de zero a 14 anos. A secretária lembrou que, a partir do fim de 2016, todas as escolas municipais do Brasil devem garantir acesso às crianças a partir dos quatro anos de idade. Até então, a frequência na escola só era obrigatória para alunos a partir de seis anos. Para Nádia Campeão, abrir vagas no Centro de Educação Infantil para crianças ainda mais novas, com dois e três anos, é muito importante. “Quanto mais tempo de escolaridade, mais oportunidades a pessoa terá no futuro”, ressaltou.

Além do esforço para atender à determinação em relação à educação infantil, a prefeitura municipal dedica-se atualmente ao trabalho de alfabetização e qualificação de jovens e adultos e ao atendimento aos estudantes com necessidades especiais. 

A secretária revela que dos 980 mil estudantes atendidos pela rede municipal de Educação, 15 mil são crianças com deficiências variadas. “As escolas particulares não querem aceitar esses alunos, pois são mais caros. Levaram essa discussão para o Supremo e decidiu-se que todas as escolas devem aceitar os alunos deficientes. As escolas públicas sempre aceitaram.” Porém, das 1.700 escolas municipais na cidade, apenas parte delas oferece acessibilidade aos portadores de alguma necessidade. “Faltam dois bilhões de reais para adaptarmos todas as escolas antigas para que se tornem acessíveis.”

Para atender à demanda da educação na capital paulista, afirma a secretária, o orçamento destinado à pasta é maior do que o exigido por lei. “A Lei Orgânica de São Paulo oferece 31% do orçamento para a Educação, não apenas 25%, como é obrigatório. Ainda assim sabemos que é preciso investir mais”, afirmou. Ao final da palestra, Nádia Campeão ressaltou que o investimento na educação é uma luta de todos. “Temos a obrigação de defender a educação pública e brigar por orçamento.”

Os presentes tiveram a oportunidade de fazer perguntas à vice-prefeita. Aluna do curso de Especialização em Formação de Professores com ênfase no ensino superior no Câmpus São Paulo do IFSP, Amanda Amaro, que também é professora da rede municipal de educação, elogiou a oportunidade de conversar pessoalmente com Nádia Campeão. “Apesar de trabalhar para a secretaria, não conseguimos esse contato próximo. É importante termos aqui uma pessoa que fale sobre a educação. Falei para ela sobre a importância desse curso do IFSP para formação continuada e para ampliar a atuação do docente. É um curso de alta qualidade, com bons professores, mas é necessário ampliar a oferta de turmas.” 

Ao ser questionada pelos estudantes sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que congela os gastos públicos, a gestora afirma que “seria um desastre para a cidade de São Paulo”. “Precisamos criar mais 100 mil vagas para crianças de zero a três anos. Não dá para congelar investimento se é necessário ampliar a educação. Enquanto a demanda não acabar, não dá para colocar uma camisa de força nos investimentos da educação e da saúde”, opinou. Se o novo regime fiscal for instituído, o plano é não recuar, prevê Campeão. “A primeira coisa a fazer é não recuar. Talvez não consigamos fazer todas as ampliações necessárias, mas não dá para diminuir o que temos hoje, abrir mão do que avançamos”, enfatizou. 

Por fim, o diretor-geral Luiz Claudio frisou a importância de uma corrente entre as escolas municipais, estaduais e federais para oferecer aos estudantes a oportunidade de construir uma carreira acadêmica. 

 

Fonte: www.ifsp.edu.br

Crédito da foto: Coord. de Audiovisual do Câmpus São Paulo.

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