Campus São Paulo economizará até R$ 215 mil por ano com projetos de eficiência energética
O Campus São Paulo recebeu aprovação, no último dia 20 de junho, das propostas de projeto de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento apresentado à AES Eletropaulo.
As propostas foram apresentadas para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em Brasília, em maio, pelo diretor do Campus São Paulo, Luís Cláudio de Matos Lima Junior, pela coordenadora de Execução, Projetos e Obras do campus, Cintia Gonçalves Mendes da Silva e pelo Prof. Luiz Henrique Leite Rosa do Departamento de Elétrica. A Aneel é a instância que autoriza a execução dos projetos apresentados.
Os projetos foram aprovados com recomendações que serão enviadas para os autores para possíveis adequações.
Entre as ações propostas estão a troca de todas as lâmpadas dos Campi São Paulo e Pirituba (cerca de 8.600 unidades) por led, além da instalação de mais uma usina fotovoltaica no Campus São Paulo, com capacidade de geração de 102 kWp, o que gerará uma economia de até R$ 215 mil anuais com gastos de energia elétrica.
A proposta foi desenvolvida pelos servidores do Campus São Paulo Alberto Akio Shiga, Patrícia Abdala Raimo, Cintia Gonçalves Mendes da Silva, Mario Sérgio Cambraia, Luiz Henrique Leite Rosa e pelo tecnólogo e aluno de
Engenharia de Controle e Automação do campus, Fernando Henrique Ferreira Salles, aluno do curso Técnico em Edificações, pelo servidor do Câmpus Pirituba Robson Barbosa e com participação e apoio da Diretoria de Infraestrutura e Expansão (DIE) da reitoria do instituto, através dos servidores Edilson Aparecido Bueno e Gabriel Augusto da S. Braga e deve ser iniciada a implementação a partir do segundo semestre de 2017.
Estes projetos trarão recursos de aproximadamente R$ 3,5 milhões ao câmpus ao longo dos próximos 3 anos.
De acordo com a Lei n. 9.991 (da Aneel), a AES Eletropaulo deve destinar 0,5% da sua receita operacional líquida para Projetos de Eficiência Energética (PEE) e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – o que corresponde, em média, a R$ 50 milhões por ano.
Outras ações
O Campus São Paulo já possui uma usina fotovoltaica instalada na escola no início de junho, com capacidade de geração de 70 kWp. Somados aos 102 kWp que serão gerados com a nova usina, a unidade poderá suprir até metade do seu consumo que chega, em horários de pico, a 350 kWp.
O diretor do campus, Luís Claudio, explica que, “em determinados horários o consumo no campus é mais baixo, podendo chegar a menos de 172 kWp, portanto, as usinas estariam gerando, nesses momentos, mais energia do que o consumido”. “Essa sobra volta para a Eletropaulo, que faz a distribuição e gera crédito/abatimento da conta de energia elétrica do campus”, conta.
Contrapartida
Dentro do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento também foi proposto o desenvolvimento de uma ferramenta de informática que irá permitir que a distribuidora de energia realizar simulação do impacto que a instalação de usinas de geração distribuída pelos consumidores geraria em sua rede de distribuição. Esse software será desenvolvido por três professores, um pesquisador e dois alunos do campus, que ganharão bolsa para participar da atividade juntamente com uma empresa contratada.
Outra contrapartida, será o desenvolvimento de cursos voltados a geração fotovoltaica, para os profissionais do mercado que irão trabalhar com essa tecnologia.
Além disso, o campus deve constituir comissão interna de eficiência energética para acompanhar o consumo de energia no campus, elaborando ações/campanhas para redução.
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